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sábado, 26 de janeiro de 2013

MAURICE BLANCHOT: Sua vida é inteiramente dedicada à literatura e ao silêncio que lhe é próprio

dele se dizia não existir mais de um nem em fotografia 
ausente das coisas mínimas que todos se põem a ter

Filho do filósofo Charles Blondel, Maurice Blanchot, Madeleine Guéry, Suzanne Poirier e Emmanuel Lévinas

dele se sabia não ser sempre o mesmo não parecer-se a ninguém metamorfose de prosa em poesia: palavra desertada de sol & raiz: 
constelação de vozes indiscerníveis  a mudez infinita

De pé: M. Rontchewky. Sentadas: Suzanne Poirier e Madeleine Guéry.
Acima: Emmanuel Lévinas e Maurice Blanchot

dele se via ziguezaguear nas ondas do mar-livro [mar-livre] por onde vagueava anos a fio tentando não pensar nada além da escrita  a impassibilidade retirada da gaveta da teoria
ir direto aos abismos às inversões no espelho  
o eco ensurdecedor da morte

ney ferraz paiva

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